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Museu da Imagem e do Som

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Notas Contemporâneas

 Com curadoria de Cleber Papa, o MIS realiza a segunda edição de 2012 do projeto Notas Contemporâneas, que neste mês recebe o compositor Edmundo Villani-Côrtes com um espetáculo onde apresentada peças representativas de sua produção.

Data

20/06/2012

Horários

20h

Ingresso

R$ 4,00 (50% de desconto para estudantes)


 

Com curadoria de Cleber Papa, o MIS realiza a segunda edição de 2012 do projeto Notas Contemporâneas, que neste mês recebe o compositor Edmundo Villani-Côrtes com um espetáculo onde apresenta peças representativas de sua produção.

O concerto será realizado pelo pianista Marco Antonio Bernardo, pelo contrabaixista Gê Côrtes, o sax-tenor Ed Côrtes, as sopranos Efigênia Côrtes e Eliane Chagas e o barítono Yuri Jaruskevicius que interpretaram Anfora, Choron, Balada dos 15 minutos, Dueto do 3º ato da ópera Poranduba, Ária de Ceucy e Canção de Carolina.

O projeto Notas Contemporâneas realiza a captura de depoimentos orais e coleta registros de artistas da música erudita contemporânea. Antes do espetáculo, o público poderá acompanhar uma conversa entre o jornalista Irineu Franco Perpetuo e o compositor a respeito da sua carreira e da música erudita.

Ingressos à venda na Recepção MIS ou através do site: www.ingressorapido.com.br 

Sobre Edmundo Villani-Côrtes
Pianista, regente, arranjador e compositor, Edmundo Villani-Côrtes nasceu em Juiz de Fora, MG. Formou-se em piano em 1954, pelo Conservatório Brasileiro de Música. Foi professor da Academia Paulista de Música e do Instituto de Artes da UNESP e em 1988 concluiu Mestrado de Composição na Escola de Música da UFRJ.
Sua atuação nas últimas décadas sempre foi intensa, tanto na área da música de concerto como na de música popular. Iniciou sua carreira profissional tocando piano na Orquestra Tamoio, do maestro Cipó, no Rio de Janeiro. Em 1965, integrou a orquestra de Luís Arruda Paes, com a qual atuou até 1967.Na década de 1960 trabalhou em gravadoras e em emissoras de TV, chegando a escrever mais de 600 arranjos para as orquestras da TV Tupi e TV Globo, do Rio de Janeiro. Nos anos 1970 trabalhou como arranjador na TV Tupi de São Paulo, realizando mais de mil orquestrações para músicas de vários gêneros. Foi o pianista do grupo musical dos primeiros anos do programa de Jô Soares (então chamado Jô Soares Onze e Meia), no SBT.
Em 1990 e 1991, foi regente da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Compôs várias peças de música orquestral, de câmara, de música instrumental e vocal, além de música eletroacústica. Sua obra inclui mais de 250 composições, boa parte delas gravadas em mais de 50 CDs no Brasil e no Exterior.
Antes do espetáculo, o público poderá acompanhar uma apresentação do artista acompanhado de uma conversa com um jornalista com o compositor a respeito da sua carreira e da música erudita.
 
Sobre os músicos
Ed Côrtes, saxofones e clarinetes.
Trabalha há 20 anos fazendo trilhas para comerciais de tv (www.tentaculoaudio.com.br) , cinema (Cidade de Deus, Não Por Acaso, Rinha..) arranjos e regência para cinema (Collateral , Senhor das Armas , Abril Despedaçado..) e para música pop como as bandas Skank e Jota Quest. 
 
Efigênia Côrtes, soprano.
Natural de Teixeiras, MG, onde muito cedo começou a estudar música e violino com sua mãe, que além de violinista era também cantora. Aos 17 anos já morando em Juiz de Fora, e influenciada pelos musicais do cinema americano, se encantou com o canto lírico, e logo iniciou seus estudos e aos 20 anos foi laureada no concurso para jovens solistas da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Mais tarde ao se mudar para São Paulo aperfeiçoou-se com a Prof. Herminia Russo, e passou a integrar o Coral Lírico do Teatro Municipal de São Paulo, onde teve oportunidade de apresentar-se também como solista em óperas e Concertos Sinfônicos. Atualmente se dedica ao ensino de canto lírico.
 
Eliana Chagas, soprano. 
Nascida em São Caetano, cidade do interior pernambucano, iniciou seus estudos na Orquestra Sinfônica do Agreste com o maestro Mozart Vieira, estudando solfejo, canto coral e trombone. Em 1992 conheceu Maria Lucia Godoy, soprano brasileira, que a orientou para o canto lírico. Atualmente integra o coro de câmara da OSESP e está sob orientação vocal de Efigênia Côrtes. Em turnê pela França cantou as Bachianas n° 5 de Villa-Lobos no cinqüentenário da UNESCO em Paris. Foi integrante do coral Contracantos do maestro Flávio Medeiros em Recife, com quem, em 2006, viajou para os EUA em apresentações nas universidades de Princeton, West Virginia, Notre Dame e Indiana. Foi solista e diretora do grupo de câmara Camerata Caruaru, conhecido atualmente como Camerata Bachiana. Também foi solista junto a Orquestra Sinfônica do Recife no Réquiem de Mozart e na Nona Sinfonia de Beethoven, sob a regência de Osman Gioia.
 
Gê Côrtes, contrabaixo.
Estudou com os professores Luiz Chaves (Zimbo Trio) e Sandor Molnar (Teatro Municipal), com Thibault Delor e atualmente cursa bacharelado em música – habilitação em instrumento na Unesp. Lecionou contrabaixo (acústico e elétrico) nas escolas CLAM e na ULM. Fundou e integrou o Grupo KALI, composto por mulheres, dedicado à música instrumental brasileira e ao jazz. Acompanhou vários cantores, dentre eles: Ritchie, Jane Duboc, Eliete Negreiros, Adriana Mezzadri e Milton Nascimento. É integrante da Orquestra “Jazz Sinfônica” desde 1990. 
Em 2000 passou a integrar a Banda “Altas Horas”, no programa do apresentador Serginho Groisman, na Rede Globo.
 
Marco Antonio Bernardo, piano.
Natural de São Paulo, capital, é músico eclético, respeitado no meio musical por um talento incomum que o permite transitar fluentemente pelos mais variados meios de expressão musicais, tanto na música erudita como na popular. É pianista e diretor musical contando com numerosas gravações, destacando os CDs Carinhoso, Homenagem a Canhotinho, Encores e O Cancionista; Regente e idealizador de corais em São Paulo desde 1984, com trabalhos também registrados em CDs; Arranjador e compositor com obras editadas pela Irmãos Vitale. Pianista solista e acompanhador, atua junto à nata dos cantores líricos e populares brasileiros e é ligado ao Teatro Municipal de São Paulo desde 1989; Pesquisador da música popular brasileira premiado pela Fundação Vitae em 1993, editou pela Irmãos Vitale os livros Nabor Pires Camargo, Uma Biografia Musical (2002) e Waldir Azevedo, Um Cavaquinho na História (2004).

Yuri Jaruskevicius, barítono.
Aluno do soprano Efigênia Côrtes, teve sua estréia no Teatro Municipal de São Paulo aos 18 anos de idade interpretando o papel título em Dido e Aeneas de Purcell. Durante 10 anos de carreira atuou em óperas, concertos e recitais nos mais importantes teatros do Brasil, Argentina e Chile. É ganhador dos mais importantes prêmios de canto no Brasil como Concurso Maria Callas, Eleazar de Carvalho, Honorina Barra, Aldo Baldin e Concurso Bidu Sayão. Dedicou-se especialmente a concertos inteiramente dedicados à música brasileira, incluindo um concerto dedicado a compositores brasileiros no Teatro Argentino de La Plata, na séria de música de câmara do Teatro Colón, durante sua reforma. Fez diversas primeiras audições de compositores brasileiros, inclusive de peças escritas e dedicadas a ele, tais como “Missa” de Edmundo Villani-Côrtes e “A Tempestade” de Ronaldo Miranda.
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