Lúdica e interativa, a instalação im.fusion chega ao MIS depois de ter estreado no Rio de Janeiro e passado por Belo Horizonte e Niterói. Ela propõe uma reflexão sobre a forma como interagimos com o micro e o macro em diferentes ambientes e contextos. As visitas seguem protocolos das autoridades sanitárias no combate à pandemia.
Tudo acontece em uma sala escura, com 5,7 metros de largura, 4 metros de altura, e 10,4 metros de profundidade. Do micro ao macro, três cenários são explorados. A experiência começa pelo “contato” com moléculas, depois segue para a diversidade de um ecossistema e, por fim, explora a imensidão do universo.
Em 12 minutos, os visitantes estão imersos em formas coloridas, interagindo por meio de sensores com projeções plenas de efeitos especiais – gráficos e sonoros. “As câmeras e os sensores instalados nestes três cenários captam a movimentação das pessoas que passam a interferir randomicamente nas exibições. É como uma metáfora da interação do homem com a natureza”, explica Felipe Reif, um dos idealizadores da experiência, criada em colaboração com mais dez pessoas entre Brasil, Chile e Estados Unidos.
Desde o princípio, im.fusion previa a interação do público sem necessidade de contato físico, num trajeto de sentido único para os visitantes, impedindo o retorno ao início. Com a pandemia, novas medidas foram adotadas como a cortina de tecido, com distanciamento seguro, tratamento antibacteriano e equipamentos de filtragem do ar. Outro cuidado é o limite de seis pessoas por sessão.
A im.fusion é apresentada pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura e a Youse Caixa Seguradora, incentivado pela Secretaria Municipal de Cultural por meio do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais - PROMAC
A instalação, criada pela Deeplab Project e produzida pela Dellarte Soluções Culturais em parceria com a BM Produções, conta com o apoio da On Projeções.